Os são-paulinos que me desculpem, mas Luis Fabiano e Centurión protagonizaram uma malandragem patética na vitória desta quarta contra o Corinthians que foi um desserviço ao futebol.
Futebol não é teatro. É lugar para jogo de contato, não de simulações. Se acha malandro? Então pelo menos tente fazer algo que não seja tão descaradamente simulado, como foi o caso de Luis Fabiano e Centurión no jogo desta quarta.
Luis Fabiano, na melhor das hipóteses, foi acertado por Mendoza na mão. E colocou a mão no rosto, se contorcendo no chão, como se tivesse levado um tapa. Sandro Meira Ricci, que teve uma atuação muito fraca no clássico, lhe deu o segundo amarelo, em um dos poucos acertos que teve na partida.
Centurión talvez não tenha visto o que realmente aconteceu com Luis Fabiano porque não estava perto na jogada. Mas conseguiu a proeza de repetir o erro do colega são-paulino ao levar um tranco de Elias e se jogar no chão como se tivesse sido agredido no rosto. Patético! A sorte dele foi que o árbitro pipocou e decidiu resolver o caso na conversa.
Claro que Sheik também teve um lance de malandragem que não leva a nada e prejudicou o Corinthians com sua expulsão idiota. Seu exemplo não é igual ao de Centurión e Luis Fabiano por não se tratar se uma simulação, mas também é um desserviço ao futebol.
Por que é um desserviço ao futebol? Porque não acrescenta nada. Porque reforça a imagem de que os nossos jogadores se preocupam mais em enganar o árbitro do que jogar bola. No caso de Luis Fabiano, ainda prejudicou o São Paulo, porque foi expulso por ter tomado anteriormente cartão amarelo em um lance bobo. O camisa 9 tinha tudo para sair como herói da partida, mas sua expulsão o relegou ao esquecimento entre os destaques do jogo.
Crédito da foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net